Um lixo que tem causado “dor de cabeça” há muitos ambientalistas é o remédio vencido. O material descartado incorretamente vai parar principalmente nos rios, sendo que “cada quilo de medicamento contamina 450 mil litros de água”, comenta o proprietário da BHS, empresa vencedora do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, em São Paulo.
O alerta passa a ganhar mais atenção devido ao fato do Brasil não possuir uma política pública para o descarte de medicamentos, sobrando às empresas fazer a única destinação correta dos remédios, que é a incineração.
A preocupação fez com que empresas como a Ecomed surgissem para o auxílio da destinação. Muitas empresas que possuem o meio de incineração não precisam se preocupar com a destinação, mas a população, maior consumidor de medicamentos não tem como descartar, fazendo dos vasos sanitários ou até mesmo lixo comum o meio errôneo de descarte.
É preciso ficar atento ao prazo de validade do seu medicamento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) destaca que mesmo um medicamento custando caro, o paciente não deve hesitar em descartar o produto após o prazo de validade, dado ao número de pessoas que guardam o remédio em casa e usam após um determinado tempo. Vale lembrar que crianças podem confundir o medicamento com balas e doces.
Se você está em Curitiba e possui remédios em casa vencidos, visite o site da Ecomed clicando aqui e saiba qual posto de coleta está mais próximo da sua residência. A iniciativa atende mais 10 estados do Brasil.
Por Rodolpho Pagliarini
Fonte: Uol Meio Ambiente
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